quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

À Sampa Nostalgica

Máquina Jukebox *-*
Tinha tanto anseio de chegar na adolescência logo, que não percebia o que estava vivendo. Hoje o que me resta é saudade.
Pra lembrar das histórias que já vivi, as viagens à bela cidade de São Paulo, pouco sei das localizações, pouco me lembro das ruas e prédios que percorri, o que ficou guardado mesmo foram as emoções que nunca serão esquecidas.
E foi aos 11 anos de idade que me apresentaram um estilo musical com voz melódica, que me fazia recorrer ao meu estado emocional mais crítico, o chamado Emocore, que logo depois virou febre. Lembro que um punk apelidado de Moniguai me seduziu (aos 11 eu ainda tinha medo dele Oo) , o cara vivia com o nariz quebrado. A primeira (e última) vez que fiquei chapada, Marcela, Ana, Nayara e Tamiris, no apartamento da Marina, sem nada pra fazer, era época de fim de ano e a casa estava abastecida com comida e lógico, bebida. Bom estava, até a gente invadir. Só lembro que quando acordei as pessoas do prédio estavam me olhando com alguns metros de distância (minha mãe ainda não sabe disso rs). Minha última visita a São Paulo, o que já faz muito tempo, foi mais racional. Rolê na Rua Augusta (famosa Rua Augusta), um super - esquema no metrô pra fugir de punks brigões, chegamos vivos ao bar com Jukebox (que quase roubei pra mim).

D.O.D.
Show do Dance of Days no Luar Rock Bar, em Itaquera. Faz noção de quanto tempo sonhei em ver os caras tocarem? Pois é, demorou tanto que a vontade já tinha até passado, o cheiro de salsicha daquele lugar me revira o estômago até hoje. E quando por fim as 23h00 faltando menos de 30m pra eles subirem no palco, tivemos que ir embora (valew tia - -‘).

Agora está tudo diferente! E gosto do rumo que as coisas tomaram, mas sinto falta da leveza que tinha e que deixei ir com vontade de crescer.

3 comentários:

Key disse...

As lembranças é uma parte boa da gente. As boas, de preferência. Tem coisas que me pergunto se faria novamente, e a resposta é "não!". Que bom mesmo que não podemos voltar no tempo, assim as lembranças são obrigatórias (boas ou não) e únicas.

Carolina Prestes disse...

Realmente, a resposta seria não. mesmo se as cenas se repetissem, nossas atitudes seriam diferentes, pois os nossos pensasemtos mudaram. enfim, crescemos vitrolinha!

Índia disse...

Um história de reminiscências contada com muita leveza. *_*