terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mutação

Veja então como estamos mudados. Moldados talvez. Só sei que não pensamos mais como antes, nem agimos da mesma forma.
Veja que nossos amigos tomaram rumos diferentes, fizeram planos a curto prazo, e estamos tão fartos dos que nos julgam.
Não temos culpa por nos movimentar involuntariamente!
Mas momentânea é a certeza de distância. Estamos lidando com a fé, sem vista alguma.
Já chegamos a perceber quão instável é essa situação e quão sólida a confusão.
Simples e exato tanto quanto amadurecer. Nada de exato nisso, complexo ao extremo, porém necessário.
Mudamos e florescemos ou apenas crescemos?
Concorde que medidas nesses casos é de pouco valor. E que valor havia no caminho interrompido?
Se não enxergamos mais valor e nenhum estímulo, sacrifícios são desnecessários. Por tempos tivemos, por hora, sem direção.
E se dias como aqueles, não voltam mais. Dias novos e mais alegres virão, porém aqueles não mais.

O amor é mais excelente dos caminhos (1Co 13)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Inocência

Eu te vi nos meus sonhos, no mais íntimo dos meus desejos.
Estive passeando nesse jardim de confusões, esperando o dia de te poupar dos meus cuidados.
Mas você é como uma criança que devo guardar dos males do mundo. Você sou eu.
Quando te perdi, eu me perdi. Enlouqueci.
A santidade é como uma bússola. A vontade de te resgatar permanece.
Pureza, por onde caminhas agora? Lado a lado com a inocência.
Se pegardes o caminho mais longo ao céu, me avise, não posso voltar pra casa sem você.
Espero noticias suas, desde o dia em que te vi partir, prometeram pra mim a eternidade e foi esse o meu adeus.
Não voltes a se entristecer comigo.
Menina, não se afaste de mim novamente.

O tesouro mais valioso está escondido!
(Grata meu caro Pagano)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

À Sampa Nostalgica

Máquina Jukebox *-*
Tinha tanto anseio de chegar na adolescência logo, que não percebia o que estava vivendo. Hoje o que me resta é saudade.
Pra lembrar das histórias que já vivi, as viagens à bela cidade de São Paulo, pouco sei das localizações, pouco me lembro das ruas e prédios que percorri, o que ficou guardado mesmo foram as emoções que nunca serão esquecidas.
E foi aos 11 anos de idade que me apresentaram um estilo musical com voz melódica, que me fazia recorrer ao meu estado emocional mais crítico, o chamado Emocore, que logo depois virou febre. Lembro que um punk apelidado de Moniguai me seduziu (aos 11 eu ainda tinha medo dele Oo) , o cara vivia com o nariz quebrado. A primeira (e última) vez que fiquei chapada, Marcela, Ana, Nayara e Tamiris, no apartamento da Marina, sem nada pra fazer, era época de fim de ano e a casa estava abastecida com comida e lógico, bebida. Bom estava, até a gente invadir. Só lembro que quando acordei as pessoas do prédio estavam me olhando com alguns metros de distância (minha mãe ainda não sabe disso rs). Minha última visita a São Paulo, o que já faz muito tempo, foi mais racional. Rolê na Rua Augusta (famosa Rua Augusta), um super - esquema no metrô pra fugir de punks brigões, chegamos vivos ao bar com Jukebox (que quase roubei pra mim).

D.O.D.
Show do Dance of Days no Luar Rock Bar, em Itaquera. Faz noção de quanto tempo sonhei em ver os caras tocarem? Pois é, demorou tanto que a vontade já tinha até passado, o cheiro de salsicha daquele lugar me revira o estômago até hoje. E quando por fim as 23h00 faltando menos de 30m pra eles subirem no palco, tivemos que ir embora (valew tia - -‘).

Agora está tudo diferente! E gosto do rumo que as coisas tomaram, mas sinto falta da leveza que tinha e que deixei ir com vontade de crescer.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Apenas fotos dos fatos ocorridos, guardados em 3x4 dentro do coração. foi-se o tempo de dizer que é em vão.

Tentado reformular.