quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eu poderia muito bem me lançar novamente na multidão de dúvidas que existem na minha cabeça, mas eu decidi ignorá-las nesta época festiva do ano.
Decidi comer de mais, não tomar refrigerante, não ligar pra questões como: horário, sono e descanso.
Decidi não voltar pra casa essa semana, sujar as mãos de tinta e só fazer chapinha no final de semana.
E ainda há quem diga que não sou madura pra tomar decisões!

Boas Festas, Feliz Ano Novo, até 2012!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dedico-te




Dedico de um olhar do alto ao rio, o sol que passa sobre a cortina e chega até mim e vai ao outro lado da janela, a neblina da noite, o luar manhoso cuidadoso sobre ti e o casebre na mata. 
 Quero eu sempre a loucura de querer-te tão perto, mais do que a física pode explicar. E continue quando não tiver mais um dente sequer e bom humor de sobra pra dizer ‘Bom dia véio’ 
Dedico as tardes caseiras e preguiçosas, meu jeito desajeitado de escrever e meus pensamentos já cansados de trabalhar.As torturas das frases soltas inacabadas, meus pés frios sobre os teus, um desatino, tantas incertezas.
 Quero a insanidade de possuir loucura todos os dias e te tocar com minhas palavras, mesmo que não tenha mais vida. 
Dedico-te meu querer imaturo, ainda menina.



Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo


.Nando Reis.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Síndrome de Cinderela

Para sempre?


Talvez o ”para sempre” não se encaixe em nossa relação, nada é tão monótono quanto essa certeza. Pensar em eternidade é querer ter alguém pra sempre, é como crer em contos de fadas e esperar que o final feliz realmente aconteça. E pra que querer que tudo seja eterno? Isso é um erro, é ilusão manipulada. (Sim, eu mudei de opinião em dois posts). Tem horas que a vida pede um pouco mais de realidade, pés no chão, pisar no freio. Nada é tão lindo e nem será perfeito.



Esteja comigo em cada momento, o resto já é desnecessário. Seja meu amigo e pode contar comigo.
Vivamos então cada dia como se fosse o último e deixe essa questão pra uns anos após a morte quem sabe, mas HOJE eu quero você.
Esquece os planos, os filhos, os netos, o casamento, a rotina a dois, as ligações... Enquanto a gente ‘sonha’, a vida passa. Tudo passa e passa rápido!
Deus me livre chegar um dia e eu me arrepender de não ter feito algo. ”Que eu me arrependa apenas das coisas que não fiz, amém!”
Um dia a gente vai olhar pra traz e ver o quanto valeu a pena cada momento.

Pra você, eu começo a escrever e paro no meio. Volto a escrever quando lembro do teu gosto e paro novamente sem ter como descrever.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

C. Prestes - Freund

Eramos apenas nós. 
Garotas.
Ela em seu estado noturno após uma segunda feira, talvez exausta ou apenas vinda de uma madrugada mal dormida.
Eu estava em meu estado normal para o inicio de mais uma semana, entrando em paranoia por ser ainda segunda- feira.
Estava ali ouvindo- a contar de sua aventura de vida amorosa, ouvindo- a rir enquanto devorávamos bobeiras - como ela mesma diz.
Existe a sabedoria em seus conselhos, e quando dirigidos a mim sempre mudam meu panorama em relação a vida.
Realmente é bom estar com ela.
Sua presença nos traz as melhores risadas, as melhores histórias...
Entramos em total sintonia quando estamos juntas, brisamos em qualquer frase estranha dita e damos risadas descontroladas.
Estamos agora aguardando o que ela diz ser lenda nessa cidade...
E então ela se foi, mas comigo ficou seu abraço e esse post que a ela dedico.
Te adoro Cah.

                                                                   Jéssikiinha.Santos

 Nota: Minha amiga por acaso Jéssica, contou nesse post uma de nossas Segundas - Feiras, mais uma tentativa de escapar do tédio rs. O blog dela é este -  Seguir do Zero Um
Beijos!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Quero Me Casar


Acho que desta vez é sério. Uns dizem que é catarse (depois eu que sou exagerada).

Sei cozinhar tão bem quanto qualquer moça de 18 anos que nunca para em casa. Século XXI ninguém precisa comer bem todos os dias. Não lavo, não passo, não limpo e não sei quais produtos usar pra tirar manchas do sofá.
Não tenho motivos fortes pra querer me casar, digo logo.
Eu nem acredito mais nessas coisas de confiança, até que me provem o contrário e blá blá blá, porém casamento foi o nome que encontrei pra resumir minha vontade no momento.
Vontade de te ter para sempre, até que a morte nos separe.
Porque quando de madrugada tocar ao lado, quero te sentir pertinho de mim. Pra voltar a ter segurança, pra abandonar as despedidas.
Só por isso. Por medo de te perder (de novo).

E talvez eu venha a cozinhar também;

Mas tem que ser com você!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Até lá ...

 

A gente sonha com alguma coisa e acorda na expectativa de que irá dar certo, se arruma, se maquia, se perfuma, vai até lá e dá de cara com a decepção. No caminho do busão a gente ensaia a reação e espera no fim ter algo agradável pra dizer.
   Em 1h30 mais ou menos, consegui chegar no momento de êxtase e entrar na depressão mais profunda. Cheguei a jurar sumir e me perder, tentar morrer feito Veronika com doses sábias de drogas controladas.
   Minha mãe que sempre diz pra eu ter calma e deixar de fazer escândalo por pouca coisa. Ela se engana. Todo mundo esta se fazendo de bons entendedores e ficando com as meias palavras. Não me contento. Não é curiosidade, é outra coisa.
   Agora me diz como cheguei a tantos parágrafos apenas com 2,30? Até tentei pensar na tal da minha vida, mas não tinha dinheiro pra outra passagem.
   Aí, voltei pra casa, comi uma maça e dormi.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Noite Passada

   Vestiu minhas roupas, usou minha camisa como pijama, ajeitou os cabelos, deixando escapar algumas mechas e apenas meias nos pés frios. Já eram dez para as seis da tarde e as torradas ainda não tinham ficado perfeitas pra que eu pudesse acordá-la.
   Era um prazer vê-la dormindo e tê-la em meus braços novamente depois de meses sem nos falarmos. As causas disso, prefiro eu, esquecer, em breve retorno a falar, não tão breve. Finalmente consegui tostar as torradas e deixar a receita do capuccino forte. Ela sempre diz “mais café do que tudo, cafeína não vicia!”    
   É impressionante como acordava tão bela, os anos não foram gentis com sua face, mas nem os traços de idade me incomodavam mais, nem cada traço do teu corpo ferido. Com a voz já rouca, ela insistia em agradecer pela noite e por cada mordida na torrada que dava, enquanto puxava outros assuntos.
   Seria perfeito se estivéssemos sãos, se as torradas não fossem pães queimados e o cappucino um café gelado. Se seus cabelos desajeitados realmente existissem e se minhas roupas nela coubessem. Mas era ela linda, isso sem dúvidas, mesmo com a vista ainda embaçada tentando acordar e me recordar de como fomos parar naquele motel na beira da estrada. Desisto!


#NP Vanguart - Enquanto Isso na Lanchonete 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Entre Uma Vida e Outra

     Há agora um semblante dessemelhante no meio da praça. A garota perdida em si, procura respostas por rumos diferentes.  
    A criança está escondida com um personagem, não vive e não sente. Tal refúgio considerável, uma vez que encobre sua fragilidade. Rebeldia ganhou estadia perpétua, fez as mais belas cicatrizes no teu corpo.Onde deveria ter sangue jorrando, tem bebida destilada e fumaça de cigarro. Não tem dor, nem jogo sorte e revés, ela só tem medo da morte. 
    E ali, entre o banco e a árvore, entre o palco da cidade e a igreja, entre um gole e outro, ela percebia olhares e recebia trocados. Ganhou prato de comida e cuspida no rosto. Seu cabelo arrepiado com as claras de ovo não foi bem recebido, seus piercings e tatuagens espantaram o povo recatado da cidade que escolheu pra passar a noite.
    Soube a menina conter seu vazio e disfarçar os momentos de pânico, um pedido falho para que ouça, tudo aquilo que ela não disse. “Não acreditem nessas mil máscaras”. As pessoas eram tão árduas quanto à pequena mulher.
    Acordou com água benta, exortações em nome do Pai e sinal repetitivos de cruz. Foi-se esvaindo, sem muitas certezas de por que carregava tantos amuletos na mochila, ainda sem suas meras respostas. Despediu-se da praça sem pressa de ir embora da pequena cidade que a rejeitou. 
    A música que ouvia, não saia do replay, ela repetia “14 years that are gone forever”, ao som de Guns N’ Roses.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Das Coisas que Carrego

   Aos rumores da minha falência, nunca procedida. 

   Estou com versos guardados na bagunça do meu quarto, jogados por todo lado e contidos em um imenso paradoxo sem fim. Como o meu estado emocional.   Estão distantes e gritam dentro do meu ser, perdidos e pedindo pra ir embora, comigo.
   Sumir aos poucos, sem notícias de descasos. Sem avisos, sem anúncios.
   Quisera eu ter ao menos as bagagens já prontas, as passagens já compradas, porém o rumo de desfez. Tento apenas pensar em não pensar em nada e esquecer o resto.
   E os laços que amarravam o cabelo, enlaçam outros olhos e enfeitam outros olhares. Fixam-se no ar, na distância que há entre eu e você.
   Roubam meus pensamentos e algumas noites de sono, mas deixem-me as palavras. Empeço que levem minhas inspirações, nem sempre boas.
   Espera pois o dia clarear, com a pele fria e os lábios sem cor. Por que rodeias tanto o mesmo lugar? Por que não volta a passear no jardim? Mas quando sente a brisa tocando teu rosto, não resiste e se rende a retirar a armadura.
    É por onde eu vou, sem pressa de voltar!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Morte



A bala que foi contra o peito, disparada encontrou refúgio.
Fez da dor seu alento, do silêncio seu alimento.
Mas cuidou que a morte o levasse, quieto.
Nada do que arrepender-se, ninguém que não queira pensar, mas alguém que não queria esquecer.
O sepulcro tratou de apagar da mente, as histórias que carregava.
E na bagagem nada.
O coração volta a bater, sutilmente, a sete palmos de terra. 

~~\~~\~~

Há dias que o tudo não me basta, que a voz não se cala, que teu olhar se perde em tantas coisas a minha volta. Onde se sente em paz, me deixo guiar sem tuas mãos junto de mim. Sozinho e quase nunca com vontade de pertencer a alguém. Quem nunca quis ver a morte de perto?


quarta-feira, 30 de março de 2011

Fora do Ar Temporariamente

Em alguns casos tempo é a única escolha. Apenas seja feliz, não se obstrua, não se submeta, ninguém nasceu pra ser infeliz, não jogue fora coisas que você não quis jogar, não se desfaça de pessoas que você ama e que te amam. Abra mão somente do que lhe faz mal, isso deveria ser um dever!

Logo volto, os arquivos estão desorganizados de novo.

Pra não perder o costume: Não tomem Coca e façam exercícios físicos!

terça-feira, 15 de março de 2011

Meu Nome é Mulher

Auto-estima estava dizendo Hasta la vista, baby!

Nem sempre as pessoas entendem os complexos de inferioridade, no meu caso é um misto com bipolaridade, nem exagero.

- O seu nariz sempre vai ser mais bonito que o meu!
Mulheres e o tão sonhado corpo perfeito, que nunca foi realmente encontrado, mas modelos e padrões são patrocinados e a idéia ilusória de imperfeição nos deixa cicatrizes. Se cuidar é legal, isso faz bem a sua saúde alias, porém, quando começar a afetar as outras áreas de sua vida, é bom ter uma atenção maior.

- O bom humor nunca foi tão valorizado!
Se malhar for mais importante que ler bons livros e ter bons assuntos, ninguém vai aturar você falando dos seus tríceps por muito tempo, então não seja uma boneca de plástico, conteúdo é e sempre será valorizado (Y)
Mas o que isso tem a ver com auto-estima? Que toda mulher quer ser vista com visão de raio laser, a essência (e não a lingerie). E isso faz um bem danado pra qualquer ser humano. Acho que esse seria o ponto inicial pra mudanças de rotina por exemplo, quando o exterior reflete o interior, estar bem é sentir-se bem. 


Fundamental - Arrume-se para você mesma. Nós sabemos que a beleza pode chamar atenção, mas a simpatia e delicadeza ganham pontos em todos os momentos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Descanso

Hoje precisei parar tudo que estava fazendo e escrever. Tem algo mais libertador que isso? As horas não passam, o dia não acaba logo, a noite nunca mais chega.  É um grito de socorro, ao perceber que é inevitável esse sufoco. 


Preciso escrever coisas que não posso citar e gritar em momentos que preciso me conter. Reprimida em um silencio que retarda emoções. Farta. Turbilhão de pensamentos que pesam pós e contras em balança desregulada. E somado a dor de morte, em estado incomum esse meu coração. Quem dera poder viajar, nas nuvens e pisar apenas em locais que me ofereçam conforto. Descansar enfim, sem ouvir vozes de promessas vis. Alguma lacuna onde eu pudesse me enfiar e não sair até que a guerra esteja entrando em acordo de paz. Quantas palavras mais são necessárias pra dizer que cansei. De coisas desnecessárias e momentos mal vividos, tem me deixado saturada. Evite, mas não sempre, ter motivos de sobra e chegar ao estopim das situações, onde estou agora. Para mim mesmo despertar tão cedo e desistir de sonhos que agarrei e se foram por entre meus dedos. Isso não basta, palavras não foram escritas pra que corações fossem poupados. Mas eu juro, eu voltaria e viveria cada dia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mutação

Veja então como estamos mudados. Moldados talvez. Só sei que não pensamos mais como antes, nem agimos da mesma forma.
Veja que nossos amigos tomaram rumos diferentes, fizeram planos a curto prazo, e estamos tão fartos dos que nos julgam.
Não temos culpa por nos movimentar involuntariamente!
Mas momentânea é a certeza de distância. Estamos lidando com a fé, sem vista alguma.
Já chegamos a perceber quão instável é essa situação e quão sólida a confusão.
Simples e exato tanto quanto amadurecer. Nada de exato nisso, complexo ao extremo, porém necessário.
Mudamos e florescemos ou apenas crescemos?
Concorde que medidas nesses casos é de pouco valor. E que valor havia no caminho interrompido?
Se não enxergamos mais valor e nenhum estímulo, sacrifícios são desnecessários. Por tempos tivemos, por hora, sem direção.
E se dias como aqueles, não voltam mais. Dias novos e mais alegres virão, porém aqueles não mais.

O amor é mais excelente dos caminhos (1Co 13)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Inocência

Eu te vi nos meus sonhos, no mais íntimo dos meus desejos.
Estive passeando nesse jardim de confusões, esperando o dia de te poupar dos meus cuidados.
Mas você é como uma criança que devo guardar dos males do mundo. Você sou eu.
Quando te perdi, eu me perdi. Enlouqueci.
A santidade é como uma bússola. A vontade de te resgatar permanece.
Pureza, por onde caminhas agora? Lado a lado com a inocência.
Se pegardes o caminho mais longo ao céu, me avise, não posso voltar pra casa sem você.
Espero noticias suas, desde o dia em que te vi partir, prometeram pra mim a eternidade e foi esse o meu adeus.
Não voltes a se entristecer comigo.
Menina, não se afaste de mim novamente.

O tesouro mais valioso está escondido!
(Grata meu caro Pagano)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

À Sampa Nostalgica

Máquina Jukebox *-*
Tinha tanto anseio de chegar na adolescência logo, que não percebia o que estava vivendo. Hoje o que me resta é saudade.
Pra lembrar das histórias que já vivi, as viagens à bela cidade de São Paulo, pouco sei das localizações, pouco me lembro das ruas e prédios que percorri, o que ficou guardado mesmo foram as emoções que nunca serão esquecidas.
E foi aos 11 anos de idade que me apresentaram um estilo musical com voz melódica, que me fazia recorrer ao meu estado emocional mais crítico, o chamado Emocore, que logo depois virou febre. Lembro que um punk apelidado de Moniguai me seduziu (aos 11 eu ainda tinha medo dele Oo) , o cara vivia com o nariz quebrado. A primeira (e última) vez que fiquei chapada, Marcela, Ana, Nayara e Tamiris, no apartamento da Marina, sem nada pra fazer, era época de fim de ano e a casa estava abastecida com comida e lógico, bebida. Bom estava, até a gente invadir. Só lembro que quando acordei as pessoas do prédio estavam me olhando com alguns metros de distância (minha mãe ainda não sabe disso rs). Minha última visita a São Paulo, o que já faz muito tempo, foi mais racional. Rolê na Rua Augusta (famosa Rua Augusta), um super - esquema no metrô pra fugir de punks brigões, chegamos vivos ao bar com Jukebox (que quase roubei pra mim).

D.O.D.
Show do Dance of Days no Luar Rock Bar, em Itaquera. Faz noção de quanto tempo sonhei em ver os caras tocarem? Pois é, demorou tanto que a vontade já tinha até passado, o cheiro de salsicha daquele lugar me revira o estômago até hoje. E quando por fim as 23h00 faltando menos de 30m pra eles subirem no palco, tivemos que ir embora (valew tia - -‘).

Agora está tudo diferente! E gosto do rumo que as coisas tomaram, mas sinto falta da leveza que tinha e que deixei ir com vontade de crescer.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Apenas fotos dos fatos ocorridos, guardados em 3x4 dentro do coração. foi-se o tempo de dizer que é em vão.

Tentado reformular.