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Máquina Jukebox *-* |
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Tinha tanto anseio de chegar na adolescência logo, que não percebia o que estava vivendo. Hoje o que me resta é saudade.
Pra lembrar das histórias que já vivi, as viagens à bela cidade de São Paulo, pouco sei das localizações, pouco me lembro das ruas e prédios que percorri, o que ficou guardado mesmo foram as emoções que nunca serão esquecidas.
E foi aos 11 anos de idade que me apresentaram um estilo musical com voz melódica, que me fazia recorrer ao meu estado emocional mais crítico, o chamado Emocore, que logo depois virou febre. Lembro que um punk apelidado de Moniguai me seduziu (aos 11 eu ainda tinha medo dele Oo) , o cara vivia com o nariz quebrado. A primeira (e última) vez que fiquei chapada, Marcela, Ana, Nayara e Tamiris, no apartamento da Marina, sem nada pra fazer, era época de fim de ano e a casa estava abastecida com comida e lógico, bebida. Bom estava, até a gente invadir. Só lembro que quando acordei as pessoas do prédio estavam me olhando com alguns metros de distância (minha mãe ainda não sabe disso rs). Minha última visita a São Paulo, o que já faz muito tempo, foi mais racional. Rolê na Rua Augusta (famosa Rua Augusta), um super - esquema no metrô pra fugir de punks brigões, chegamos vivos ao bar com Jukebox (que quase roubei pra mim).
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D.O.D. |
Show do Dance of Days no Luar Rock Bar, em Itaquera. Faz noção de quanto tempo sonhei em ver os caras tocarem? Pois é, demorou tanto que a vontade já tinha até passado, o cheiro de salsicha daquele lugar me revira o estômago até hoje. E quando por fim as 23h00 faltando menos de 30m pra eles subirem no palco, tivemos que ir embora (valew tia - -‘).
Agora está tudo diferente! E gosto do rumo que as coisas tomaram, mas sinto falta da leveza que tinha e que deixei ir com vontade de crescer.