quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Teu Nome

Pareço estar tudo bem, mas estou totalmente confusa e sufocada.
Meu coração está doendo, porque estou como terra seca.
Minhas veias saltam quando ouço falar do Teu nome.
Espero ansiosamente o dia que poderei te abraçar.
Ninguém pode me ajudar no momento, eu quero somente Você.
Mas logo o dia volta a nascer, posso sentir o Teu calor, porém não O vejo.
Sei que esta aqui e que pode me ouvir quando clamo.
Desesperadamente chamo pelo Seu nome!
Consigo ouvir as batidas do seu coração.
E aos poucos teu abraço me aconchega, me embala lentamente...
Eu vou dançar no céu!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quando Seria Diferente

Em mais um dia comum, onde o rio continua lento e o leito com limites. Nada que faça mudar a não ser quando sua voz se cala.
Imagine mais um dia comum, especial pra ninguém, fútil de mais é tentar entender.
Onde o céu desaba outra chuva afiada nos ferindo.
Me diz se isso tem razão ou se faz algum sentido?
Imagina se parássemos de fazer tantos rabiscos.
Meu bem, isso não faz mais diferença.
Pra que guardar tantos segredos?
Sonho contigo sorrindo, deitado na grama comigo no meio da tribulação.
É inocência então, tentar ser feliz sem motivo aparente.
Só mais um canto cheio de berros e gritos!
De que vale folhas secas no chão, sem histórias pra contar e anotar frases que não vou usar?
Mas foi legal tentar teorizar o vazio no fim desses passos. Deveria saber que seria assim, quando as luzes se apagam e nos deixam na mão.
E a dor que abrange, inaugura mais um sentido na vida, sobreviver a mais um dia comum. Normal de mais pra se tornar especial.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Bio Fragmentada

Então minha mente começa a ser desvendada e eu me sinto insegura.
Vulnerável a quem descobre minha armadura aparentemente impecável.
Odeio me sentir assim. Como matar o meu eu?
Porque você suga minha alma e usa minhas veias como corda. Aprisiona-me.
É uma força involuntária, sem descrição, como palavras inacabadas.
Dúvidas incertas daquelas que se prendem a razão.
É medo de ser descrita, receio de ter manual. Não quero ser descoberta.
Deixe-me em paz, fragmentada!
No canto da sala, jogada no sofá. Com as luzes apagadas.
Poupe-me de suas conclusões, afinal.
Aos poucos eu me junto, logo eu sigo teus passos.
Como o vidro colado, depois de partido em pedaços
Por fim, estamos nos encontrando em todos os meios.