quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vem de Encontro

Um tanto carinho, ao lado sorrindo, os gestos demonstram, os olhos revelam. Se eu finjo ou se fujo de você, de tempos em tempos me reencontra. Aquele teu toque, apenas teu. Sabia partida, doce encontro.
Aflitas emoções, desespero e dor, podem esperar, estou tentando ir embora dessa cardíaca paralisação.
Amor intenso querer. Paixão imenso rancor.
Sabe os medos e receios que tendem a ficar em volta de mim, minhas vontades e mentiras.
Sinto que fujo e suas mãos aos poucos se afastam de mim, fujo da sua presença, lembro do pranto. Apenas lembro por medo, por vergonha.
Levar em conta o sacrifício da cruz, seu amor me preenche. Estou de partida, só dando continuidade... Não cheguei nem na metade, acredite!
Sei que fujo quando odeio o amor, quando amo a minha ira e tento facilmente tornar tudo um grande julgamento. As tuas verdades satisfazem a alma, mas não o meu ego insaciável. É assim que eu fujo e assim eu morro aos poucos. Teu amor Jesus, minha esperança!

Sinto

Apenas sinto, como alguém que já de saída perdesse a noção do horário e viajo em todo encanto do momento. Saio às pressas em busca do passado recolhido, os desejos reprimidos, tão íntimos um dia deixados para traz. Não persisto em remexê-los, lembro com tormento das dores que causou. Mas ainda sinto-os, apenas sinto.