A bala que foi contra o peito, disparada encontrou refúgio.
Fez da dor seu alento, do silêncio seu alimento.
Mas cuidou que a morte o levasse, quieto.
Nada do que arrepender-se, ninguém que não queira pensar, mas alguém que não queria esquecer.
O sepulcro tratou de apagar da mente, as histórias que carregava.
E na bagagem nada.
O coração volta a bater, sutilmente, a sete palmos de terra.
Fez da dor seu alento, do silêncio seu alimento.
Mas cuidou que a morte o levasse, quieto.
Nada do que arrepender-se, ninguém que não queira pensar, mas alguém que não queria esquecer.
O sepulcro tratou de apagar da mente, as histórias que carregava.
E na bagagem nada.
O coração volta a bater, sutilmente, a sete palmos de terra.
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Há dias que o tudo não me basta, que a voz não se cala, que teu olhar se perde em tantas coisas a minha volta. Onde se sente em paz, me deixo guiar sem tuas mãos junto de mim. Sozinho e quase nunca com vontade de pertencer a alguém. Quem nunca quis ver a morte de perto?
Um comentário:
Carol, fascinante o seu pequeno texto sobre a morte. Gostei da imagem também. Cada dia me surpreendo mais com seu talento e sutileza.
Lindo, lindo.
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