quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quando Seria Diferente

Em mais um dia comum, onde o rio continua lento e o leito com limites. Nada que faça mudar a não ser quando sua voz se cala.
Imagine mais um dia comum, especial pra ninguém, fútil de mais é tentar entender.
Onde o céu desaba outra chuva afiada nos ferindo.
Me diz se isso tem razão ou se faz algum sentido?
Imagina se parássemos de fazer tantos rabiscos.
Meu bem, isso não faz mais diferença.
Pra que guardar tantos segredos?
Sonho contigo sorrindo, deitado na grama comigo no meio da tribulação.
É inocência então, tentar ser feliz sem motivo aparente.
Só mais um canto cheio de berros e gritos!
De que vale folhas secas no chão, sem histórias pra contar e anotar frases que não vou usar?
Mas foi legal tentar teorizar o vazio no fim desses passos. Deveria saber que seria assim, quando as luzes se apagam e nos deixam na mão.
E a dor que abrange, inaugura mais um sentido na vida, sobreviver a mais um dia comum. Normal de mais pra se tornar especial.

2 comentários:

Índia disse...

Um dos melhores seus que já li, em minha opinião Carol!

"É inocência então, tentar ser feliz sem motivo aparente." É uma inocência que quero sempre...

Beijos.

Índia disse...

Linda, viajo amanhã, provavelmente ficarei ausente da internet por algum tempo. Assim que voltar apareço no seu doce espaço virtual.

Desejo uma virada de ano linda pra você e os seus.

Um abraço.

Sandra.